sexta-feira, 8 de abril de 2016

Evangelho de Felipe: "Se conhecerdes a verdade, a verdade vos libertará" (Jo 8:32). A ignorância é uma escrava. Conhecimento é liberdade. Se conhecermos a verdade, encontraremos os frutos da verdade dentro de nós. Se nos unirmos com ela, nos trará a plenitude.

Quando Abraão soube que ele veria o que devia ver, ele cortou a carne do prepúcio,
ensinando-nos que é apropriado destruir a carne.
A maior parte das coisas no mundo, enquanto suas partes internas estão ocultas, ficam
de pé e vivem. Se são reveladas, morrem, como é ilustrado pelo homem visível:
enquanto os intestinos do homem estão escondidos, o homem está vivo; quando seus
intestinos são expostos e saem de dentro dele, o homem morre. O mesmo ocorre com a
árvore: enquanto a raiz está escondida ela brota e cresce. Se suas raízes são expostas, a
árvore seca. Assim ocorre com todo nascimento no mundo, não só com o revelado, mas
também com o oculto. Porque enquanto a raiz da maldade está escondida, esta permanece
forte. Mas quando é reconhecida ela se dissolve. Quando é revelada ela morre. É por isto
que a palavra disse: "O machado já está posto à raiz das árvores"
(Mt 3:10). Ele não só cortará -- o que é cortado brota outra vez -- mas o machado penetra
profundamente até trazer a raiz para fora. Jesus arrancou inteiramente a raiz de todas as
coisas, enquanto outros só o fizeram parcialmente. Quanto a nós, que cada um cave em
busca da raiz do mal que está dentro de si, e que ela seja arrancada do coração de cada um
pela raiz. Ela será arrancada se nós a reconhecermos. Mas se a ignorarmos, o mal se
enraizará em nós e produzirá seus frutos em nosso coração. Ele nos dominará. Seremos
seus escravos. Ele nos mantém cativos, para que façamos o que não queremos e não
façamos o que queremos. Ele é poderoso porque nós não o reconhecemos. Enquanto
(existe) permanece ativo. A ignorância é a mãe de (todos os males). A ignorância resultará
na (morte, porque) aqueles que vivem na ignorância não foram, não (são) nem serão. ( ... )
será perfeito quando toda a verdade for revelada. Porque a verdade é como a ignorância:
enquanto está escondida repousa em si mesma, mas quando é revelada e reconhecida, passa
a ser louvada porque é mais forte do que a ignorância e o erro. Ela dá liberdade. A Palavra
disse, "Se conhecerdes a verdade, a verdade vos libertará" (Jo 8:32). A ignorância é uma
escrava. Conhecimento é liberdade. Se conhecermos a verdade, encontraremos os frutos da
verdade dentro de nós. Se nos unirmos com ela, nos trará a plenitude.

Evangelho de Felipe: O Espírito Santo apascenta a todos e governa (todos) os poderes, os "mansos" e os "selvagens", bem como os que são únicos.

O que o Pai possui pertence ao filho. Enquanto este é pequeno, não se lhe confia o que é
seu. Mas quando se faz homem, seu pai lhe dá tudo o que possui.
Aqueles que se desencaminharam, os que o próprio Espírito engendrou, geralmente se
desencaminham também por causa do Espírito. Assim, com o mesmo sopro o fogo é
atiçado e apagado.
Echamoth é uma coisa e Echmoth outra. Echamoth é simplesmente Sabedoria, enquanto
Echmoth é a Sabedoria da morte, aquela que conhece a morte, sendo chamada "a pequena
Sabedoria". Existem animais domésticos, como o boi, o burro e outros deste tipo. Outros
são selvagens e vivem isolados nas regiões ermas. O homem ara o campo com animais
domésticos e, com isto, sustenta-se e alimenta os animais, sejam mansos ou selvagens.
Compare com o homem perfeito. Ele cultiva por meio de poderes que lhe são submissos,
preparando o surgimento de todas as coisas. É por causa disto que todo o mundo se
mantém, seja bom ou mal, da direita ou da esquerda.
O Espírito Santo apascenta a todos e governa (todos) os poderes, os "mansos" e os
"selvagens", bem como os que são únicos. Pois, na verdade ele ( ... ) os mantêm presos,
para que (se ... ) desejarem, eles não possam (escapar).

Evangelho de Felipe: Os santos são servidos por poderes malignos, pois estes ficam cegos, por obra do Espírito Santo, pensando que estão servindo um homem (comum), todas vezes que o fazem aos santos.

Disse naquele dia na ação de graças, "Vós que unistes a luz perfeita com o Espírito Santo, incorporai os anjos também a nós, como sendo as imagens". Não desprezeis o cordeiro, pois sem ele não é possível ver o Rei. Ninguém será capaz de ir ao Rei se estiver nu.
O homem celestial tem muito mais filhos do que o homem terreno. Se os filhos de Adão são muitos, apesar de morrerem, quanto mais os filhos do homem perfeito que não morrem e são continuamente gerados. O pai faz um filho, mas o filho não tem poder para fazer um filho. Pois aquele que foi gerado não tem o poder para gerar; o filho obtém irmãos para si, e não filhos. Todos os que são gerados no mundo, são gerados de maneira natural, enquanto os outros (são nutridos) do (lugar) do qual nasceram. Por ter sido destinado ao lugar celestial o homem (recebe) nutrição. ( ... ) dele da boca. (E se) a palavra tivesse saído daquele lugar, ela receberia a nutrição da boca e se tornaria perfeita. Por isto a palavra perfeita concebe e dá nascimento por meio de um beijo. Por esta razão nós também nos
beijamos uns aos outros. Somos concebidos da graça que nos é comum.
Havia três que sempre caminhavam com o Senhor: sua mãe, Maria, sua irmã e Madalena, que era chamada sua companheira. Sua irmã, sua mãe e sua companheira todas chamavam-se Maria.
"O Pai" e "o Filho" são nomes simples; "Espírito Santo" é um nome composto. Eles estão em toda parte: acima e abaixo, no oculto e no revelado. O Espírito Santo está no revelado: está abaixo, e está no oculto: está acima.
Os santos são servidos por poderes malignos, pois estes ficam cegos, por obra do Espírito Santo, pensando que estão servindo um homem (comum), todas vezes que o fazem aos santos. Por isto um discípulo pediu um dia algo deste mundo ao Senhor. Ele lhe respondeu:
"Pede a tua mãe, e ela te dará as coisas que pertencem a outrem".

quarta-feira, 6 de abril de 2016

APOCALIPSE DE PEDRO

O que é tão espantoso sobre este texto é que ele fala sobre os nossos tempos, e não sobre os tempos em que foi escrito. Fala sobre a ciência, os problemas da igreja moderna, os movimentos socias que apareceriam, e a pessoa que o escreveu, de algum modo, sabia que as informações deveriam ser mantidas em segredo, e que seriam recuperadas 2 mil anos mais tarde.

Eu tive uma visão (disse Pedro) que o Salvador estava sentado no templo me falando estas palavras. 'Pedro, abençoados são aqueles acima que pertencem ao Pai. Eles revelaram vida para os que são de vida. Isto eles fizeram através de mim, já que eu os lembrei quem eles são, e de quem é o poder que os fortalece. E este poder é a habilidade de distinguir palavras de injustiça e mentira das palavras de justiça. Eles ainda são capazes de ouvir minhas palavras. Porque eles são do reino das Autoridades da Verdade, tendo sido designados a preservar sabedoria por aquele que foi perseguido por todas as autoridades. Ninguém o encontrou através das escrituras apenas, já que o nome dele nunca foi especificamente mencionado nelas, nem mesmo entre a geração dos profetas. Todavia, o Filho do Homem (que é exaltado acima de todos os homens, até mesmo acima daqueles de natureza igual e semelhança) apareceu entre aqueles que pertencem a ele.
"Mas você, Pedro, seja completo, mesmo você já sendo completo na minha consideração. Lembre-se que eu te escolhi dentre todos para se tornar a base do remanescente que eu convoquei para a sabedoria (gnosis). Então, seja forte, até que a Imagem da Santidade - que é aquele que te convidou para conhecê-lo, aquele que foi rejeitado pela humanidade, aquele que foi estigmatizado pela marca da rejeição na carne de suas mãos e pés, o que foi coroado no mundo inferior, o que se vestiu com um corpo de esplendor - que é a esperança do servo e seu distintivo de honra - te testa três vezes esta noite."
Enquanto o Senhor dizia estas coisas, eu vi os padres e as pessoas com pedras nos aproximando rapidamente; a intenção deles era nos matar! Eu estava com medo que nós iríamos morrer!
Então ele me falou, "Pedro, eu já te disse várias vezes que estas pessoas são cegas, e eles não têm líder. Se você quer experimentar a cegueira deles, segure seu manto sobre os olhos, então me diga o que você vê." Quando eu fiz isto, eu não vi nada. "Ninguém consegue ver deste jeito," eu disse. Então ele me falou para fazer novamente. Eu fiz, e eu fui tomado por uma mistura de medo e alegria, pois eu vi uma luz nova, maior do que a luz do dia. Então a luz desceu até o Salvador, e eu contei para ele o que eu vi.
Ele me falou de novo, "Coloque suas mãos nos seus ouvidos e escute o que as pessoas estão dizendo." Eu ouvi os padres enquanto eles estavam sentados com os escribas, as multidões estavam gritando. Eu contei para ele o que eu ouvi, e ele de novo me disse, "Aguce os seus ouvidos e escute o que eles estão dizendo." Eu escutei novamente. "Enquanto você está sentado, a multidão está te louvando!" Quando eu disse isto, o Salvador respondeu, "Eu te falei antes que estas pessoas não conseguem ver nem ouvir. Mas agora eu te digo para ouvir o que eles dizem, porque as palavras deles são um mistério. Guarde as palavras que você ouvir! Mantenha elas em segredo; não conte para ninguém, porque elas não são para esta época, mas para o futuro. Se você fizer isto, você será louvado pela sua sabedoria divina. Por outro lado, se você contar tudo o que você sabe, e tornar suas visões públicas, os ignorantes jogarão Deus contra você!"

"A interpretação é esta: que muitos irão aceitar nosso ensinamento a princípio, e se voltarão contra os padres e de volta para o Pai, pois eles fizeram a sua vontade. E o Pai revelará os Assistentes da Palavra Divina. Mas se alguns escolherem se misturar com esses padres, eles serão tomados como prisioneiros deles, já que eles são naturalmente cegos e sem percepção espiritual. Deste modo os honestos, bons, e puros serão lançados para o Operário da Morte, junto com a congregação daqueles que pregam a ressurreição do Cristo. Homens habilidosos virão depois de você, e eles serão muito aclamados pela propagação do ensinamento falso. Eles farão muitos aderirem ao nome de um homem morto, pensando que pela morte apenas (e não pela vida) eles se tornaram puros. Seus próprios meios de purificação os corromperão. E eles cairão numa congregação chamada "Nome do Erro", nas mãos de homens maliciosos e corruptos, cheios de leis e dogmas. Eles serão governados por uma hierarquia herética.


"Alguns discursarão contra a verdade, e também proclamarão um ensinamento maléfico. Eles irão até se rivalizar. Alguns receberão grandes condecorações, esses que fazem parte do poder dos arcontes, e eles não serão intimidados, nem mesmo pela possibilidade de sofrerem por conta de suas imoralidades. E eles analisarão os sonhos das pessoas. E se eles disserem que um sonho veio de um demônio digno do erro deles, eles pronunciarão julgamentos que levarão à perdição ao invés da integridade.

"Pois uma árvore ruim não pode gerar bons frutos. Qualquer que seja a árvore, é isso que virá dela. Certamente nem todos são da verdade. Nem todos são imortais! Na verdade, na nossa percepção todas as almas destes tempos estão naturalmente designadas à morte. Porque o homem-alma é sempre um escravo, sendo gerado para satisfazer seus desejos e destruição. Homens-alma existem em destruição e vieram da destruição! Almas adoram a carne que foi gerada com elas!
"Mas almas imortais não são como estas, Pedro. Até a morte, o imortal parece com o mortal. Mas a natureza notória da alma imortal produz pensamentos de vida eterna, tem fé, e deseja renunciar aquilo que não é bom!
"Figos não são arrancados de árvores espinhosas pelo sábio, nem uvas dos cardos. A alma mortal está sempre se desenvolvendo para aquilo o que ela já é. Já que ela não é do bem, mas do mal, ela se torna destruição e morte. Mas a alma imortal que se une com O Eterno (que é aquele de vida), se parece com a imortalidade e todos os bons frutos que vem Dele.
"Portanto aqueles que são surdos e cegos se unirão com os do mesmo tipo, e as coisas mortas se dissolverão para a não-existência. Outros serão transformados pela prática do discurso infeliz e deturpação dos mistérios.

"Alguns daqueles que são 'intelectuais' (porém 'não-iluminados'), que não entendem os verdadeiros mistérios, irão se vangloriar de que eles sozinhos sabem toda a verdade. Eles irão acreditar em suas próprias fábulas; então, estando com inveja dos imortais, irão arrogantemente e orgulhosamente tentar trazer outros para o ponto de vista deles mesmos. (Mas estes ostentadores jamais foram salvos pelo método determinado; que é, o Caminho, embora o maior desejo deles seja a incorruptibilidade!) Ao ouvi-los falar, alguém chegaria a crer que eles tiveram uma comunicação direta com as várias hierarquias de anjos (poderes supremos, forças, autoridades), e que eles estavam presentes na própria criação do mundo! O desejo deles é serem lembrados, glorificados e abençoados pelos imortais, muito embora eles saibam que eles não têm parte na imortalidade. Aqueles que são enganados por este tipo recebem de fato uma sensação de poder da alma, mas ele emana do intelecto ao invés do espírito. Deste modo, estes 'discípulos' imediatamente se juntam com aqueles que os enganam!


"Outros mensageiros do erro se opõem à verdade criando leis contra pensamentos que são puros (e que são meus pensamentos). Eles falam segundo uma perspectiva dogmática limitada em suas idéias, ensinando que o bem e o mal vem do mesmo lugar. Eles transformam o que eles chamam de 'A Palavra de Deus' numa atividade comercial, e prometem um destino severo àqueles que não cooperarão. Mesmo a raça dos imortais continuará iludida até o meu retorno público. Somente pelo poder de perdoar as ofensas é que os escolhidos se separarão deles, porque eu os resgatei da escravidão de seus adversários. Ainda assim, os libertos criarão uma 'sobra de imitadores' em nome de um homem morto, que de fato é Hermas, o filho mais velho da injustiça, para que a luz que existe não seja acreditada pelos 'pequenos.' Mas aqueles deste tipo serão separados dos filhos da luz, e jogados na escuridão externa! Pois eles não entram nem liberam aqueles que estão se elevando para suas respectivas ordens.


"Outros ainda acham que podem aprimorar a sabedoria perfeita que a 'fraternidade' já possui; ou seja, a sociedade espiritual daqueles unidos na comunhão, através da qual o matrimônio de incorruptibilidade será revelado. Uma sociedade semelhante de imitadores aparecerá e será chamada de 'A Irmandade.' Estas irmãs irão oprimir seus irmãos dizendo coisas do tipo, "Já que a Salvação veio do útero, Deus deu privilégios especiais às mulheres." Elas não sabem da punição severa que terão que passar por se aproximarem e aprisionarem os pequenos com esta enganação.

"Até alguns que estão fora da nossa sociedade se deram nomes impressionantes, como Reverendo Tal-e-tal, Bispo Alguma-coisa, Diácono Não-sei-das-quantas, e falam como se tivessem recebido autoridade diretamente de Deus. Estes desafiam o julgamento de líderes verdadeiros, e não passam de canais secos.
Mas eu disse, "Eu estou muito perturbado pelo que você me disse, que os pequenos, na nossa percepção, são falsificados, e que multidões enganarão multidões daqueles que possuem vida, e irão se misturar com eles e destruí-los. Mas quando eles disserem o seu nome, eles serão acreditados."
O Salvador disse, "Por um tempo predeterminado, em proporção ao erro deles, eles terão autoridade sobre os pequenos. Quando chegar o momento certo, Aquele Que Não Envelhece e possui uma Compreensão Imortal se tornará jovem, e os pequenos derrubarão seus administradores. Ele irá cortar a raiz do erro deles, e a irá expor junto com toda a glória descarada que ela tomou para si. Então, Pedro, aqueles que presenciarem isto se tornarão inalteráveis.
"Venha, então, vamos prosseguir completando a vontade do Pai incorruptível. Pois veja, aqueles que trarão falso testemunho estão a caminho, e eles se envergonharão. Eles não podem me tocar agora! Mas você, Pedro, deverá permanecer entre eles. Você é um covarde, mas eu te digo, não tema! As mentes deles serão fechadas, porque O Invisível veio combatê-los!"
Quando ele me disse estas coisas, eu vi a multidão o pegar. Eu disse, "O que eu vejo, Senhor! Eles estão realmente te levando embora? Você está agarrado a mim? Quem é esta pessoa que eu vejo, contente e sorrindo na árvore? E é outro aquele cujas mãos e pés eles estão golpeando?"
O Salvador me falou, "A pessoa que você viu na árvore, aquele que está contente e sorrindo, este é o Jesus vivo! O outro, em cujas mãos e pés eles estão cravando pregos, aquele é o corpo, ele é a manifestação carnal do imortal sendo humilhada, é a aparência percebida pelo olho natural. Olhe para ele, então olhe para mim."
Eu olhei, e fiquei muito assustado e perturbado. Na minha confusão eu disse, "Senhor, ninguém está te vendo. Vamos fugir daqui!" Mas ele me disse, "Eu já não te disse para ficar longe dos cegos? Você não entendeu que eles não sabem o que estão dizendo? Eles acham que eles humilharam meu servo, quando na verdade, eles penduraram o filho da glória DELES na árvore!"
Então eu olhei de novo e vi alguém se aproximando que parecia com aquele que estava sorrindo na árvore. Ele estava preenchido com o Espírito Sagrado, e eu percebi então que ele era o Salvador.
Havia uma grande luz ofuscante em volta dele. E eu percebi a multidão de anjos luminosos invisíveis o abençoando. E quando eu olhei para ele, O Abençoado foi revelado!
E ele me disse, "Seja forte, a você foram confiados estes mistérios e a interpretação deles através da revelação divina. Aquele que eles crucificaram era o primogênito na casa dos demônios, nascido de um recipiente perecível, com o qual Eloim, o deus deste mundo, fez sua vontade por meio da Lei e sua cruz. Mas perto do primogênito você viu o Salvador vivo, o primeiro em espírito, a quem eles pegaram e libertaram, e que olha para seus assassinos com felicidade, enquanto eles ainda estão confusos e divididos entre si. Ele ri da falta de percepção deles, sabendo muito bem que eles nasceram cegos e são cegos ainda. Aquele suscetível ao sofrimento, sofreu; ou seja, este que eles percebem com seus olhos. Mas o que eles libertaram é o meu corpo divino. Sim, eu sou o espírito onisciente repleto de luz radiante! A luz que você viu ao meu redor é a nossa Ordem Celestial, que une a luz perfeita com o meu Espírito Sagrado.
"Estas coisas que você viu você irá apresentar para uma geração futura. Não há nenhuma honra verdadeira naqueles que não são imortais, mas somente naqueles escolhidos para ser de uma substância imortal, a única substância capaz de receber daquele que os fornece a sua abundância! É por este motivo que eu disse, 'Todos os que possuem, lhes será dado, e ele terá bastante.' Mas os completamente mortos - aqueles que são criaturas deste lugar - são extirpados da plantação e da recreação daquilo que nasceu de Deus. Mesmo se a substância imortal aparecer em certa quantidade neles, lhes será tomado e adicionado aos vivos. Você, então, tenha coragem e não tema nada. Nenhum dos seus inimigos te vencerão, porque eu estarei com você. Fique em paz; seja forte!"
Quando Jesus havia dito estas coisas, eu voltei a mim.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Livro Sumério: a Criação do Homem pelo cruzamento Genético do DNA do Macaco com o dos Anunnakis

Criar um Trabalhador Primitivo, forjá-lo pelo sinal de nossa essência!
Assim disse Enki aos líderes.
O ser que precisamos existe já!
Assim lhes revelou Enki um segredo do Abzu.
Assombrados escutaram outros as palavras de Enki; ficaram fascinados com suas palavras.
Existem criaturas no Abzu, disse Enki, que caminham eretas, sobre duas pernas, as patas dianteiras as utilizam como braços, de mãos estão dotados. Vivem entre os animais das estepes. Não sabem vestir-se, comem novelo com a boca, bebem água dos lagos e das sarjetas. Têm todo o corpo peludo, o cabelo da cabeça é como o de um leão; pulam com as gazelas, desfrutam com as criaturas prolíficas nas águas! Os líderes escutaram as palavras de Enki com surpresa.
No Edin não se viu nenhuma criatura como essa!, disse Enlil sem poder acreditar.
Faz eones, no Nibiru, nossos predecessores possivelmente foram assim!, disse Ninmah.
É um ser, não uma criatura!, disse Ninmah. Deve ser emocionante contemplá-lo!
Enki lhes levou à Casa da Vida; em fortes jaulas havia uns destes seres.
Ao ver Enki e os outros, ficaram a saltar, golpeavam com os punhos nas barras da jaula.
Grunhiam e sopravam; não diziam palavras.
São macho e fêmea!, disse Enki; têm masculinidade e feminilidade, procriam como nós, vindos de Nibiru.
Ningishzidda, meu filho, comprovou sua Essência de Elaboração; é similar à nossa, como duas serpentes entrelaçadas; nossa essência vital se combinará com a deles, nosso sinal ficará sobre eles, criará-se um Trabalhador Primitivo! Compreenderá nossas ordens, dirigirá nossas ferramentas, levará a cabo os trabalhos duros nas escavações;
dará alívio aos Anunnaki no Abzu!
Assim falava Enki, com entusiasmo, suas palavras soavam excitadas. Enlil vacilava ante as palavras: É um assunto de grande importância! Faz muito que se aboliu a escravidão em nosso planeta, os escravos são as ferramentas, não outros seres!
Quer trazer para a existência a uma nova criatura, não existente previamente; a criação só está em mãos do Pai de Todo Princípio! Assim disse Enlil, opondo-se; suas palavras eram severas. Enki respondeu a seu irmão: Não escravos, a não ser ajudantes é meu plano! O ser já existe!, disse Ninmah. O plano consiste em lhe dar mais capacidade! Não se trata de fazer uma nova criatura, mas sim de fazer mais a nossa imagem já existente!, disse Enki persuasivamente.
Com poucas mudanças se pode conseguir, só se necessita uma gota de nossa essência!
É este um assunto grave, e não é de meu agrado!, disse Enlil. Vai contra as regras da viagem de planeta em planeta, proibiu-se pelas regras da vinda à Terra. Nosso objetivo era obter ouro, não era substituir ao Pai de Todo Princípio!
Depois de falar assim Enlil, Ninmah foi a que lhe respondeu: Irmão meu!, disse Ninmah a Enlil, o Pai de Todo Princípio nos dotou de sabedoria e entendimento, para que propósito se nos aperfeiçoou deste modo, se não ser para fazer o máximo uso disso?
O Criador de Tudo encheu nossa essência vital de sabedoria e entendimento, para que fôssemos capazes de fazer qualquer uso disso, não é isso para o que fomos destinados? Assim foram as palavras que Ninmah dirigiu a seu irmão Enlil.
Com isso que nos concedeu em nossa essência, aperfeiçoamos ferramentas e carros, fizemos em pedacinhos as montanhas com as armas de terror, e os céus curamos com ouro!
Assim disse Ninurta à sua mãe.
Com a sabedoria não vamos criar novos seres, a não ser a forjar novas ferramentas, vamos aliviar o trabalho com novas equipes, não com escravos!
Lá onde nosso entendimento nos leve, a isso fomos destinados!
Assim disse Ningishzidda, estava de acordo com Enki e com Ninmah.
Não podemos impedir que se usem os conhecimentos que possuímos!, disse Ningishzidda.
Certamente, o Destino não pode ser alterado, desde o começo até o Final foi determinado!
Disse-lhes Enlil. É Destino, ou é Sorte, o que nos trouxe para este planeta, a tirar ouro das águas, a pôr a trabalhar nas escavações aos heróis Anunnaki, a estar negando a criação de um Trabalhador Primitivo?
Essa, meus parentes, é a questão! Assim, com gravidade, disse Enlil.
É Destino, é Sorte? Isso é o que terá que decidir. Está ordenado desde o começo, ou é algo pelo que devemos nos decidir?
Decidiram expor o assunto ante Anu; Anu apresentou o assunto ante o conselho.
Consultou-se aos anciões, aos sábios, aos comandantes.
As discussões foram largas e amargas, disseram-se palavras de Vida e Morte, de Sorte e Destino.
Há alguma outra forma de obter ouro? A sobrevivência está em perigo! Se tiver que obter ouro, que se elabore o ser!, decidiu o conselho.
Que Anu deixe a um lado as regras das viagens planetárias, que se salve Nibiru!
A decisão se transmitiu do palácio de Anu até a Terra; a Enki encantou. Que Ninmah seja minha ajudante, tem conhecimentos destes assuntos!
Assim disse Enki. Olhava a Ninmah com desejo.
Assim seja!, disse Ninmah. Assim seja!, disse Enlil.
Através do Ennugi se anunciou a decisão aos Anunnaki no Abzu: Até que se consiga o ser, têm que voltar voluntariamente para o trabalho!, disse.
Houve decepção; não houve rebelião; os Anunnaki voltaram para o trabalho. Na Casa da Vida, no Abzu, Enki explicou a Ninmah como elaborar o ser.
Levou Ninmah a um lugar entre as árvores, era um lugar de jaulas. Nas jaulas havia estranhas criaturas, algo que ninguém tinha visto em liberdade: tinham a parte superior de uma espécie, a parte inferior de outra criatura; Enki mostrou a Ninmah criaturas de duas espécies combinadas por suas essências!
Voltaram para a Casa da Vida, levaram-na a um lugar limpo com um brilhante resplendor.
No lugar limpo, Ningishzidda explicou a Ninmah os segredos da essência vital, como se pode combinar a essência de duas espécies, ele lhe mostrou. As criaturas das três jaulas são muito estranhas, são monstruosas!, disse Ninmah.
Sim, são!, respondeu Enki. Obter a perfeição, para isso te necessita! Como combinar as essências, quanto delas, quanto disso reunir, em que útero começar a concepção, em que útero deverá dar a luz?
Para isso se necessitam seus conhecimentos de ajuda e cura; necessitam-se os conhecimentos de alguém que tenha dado a luz, de alguém que seja mãe! No rosto de Ninmah havia um sorriso; recordava bem as duas filhas que tinha tido com Enki.
Ninmah fiscalizou com Ningishzidda as fórmulas sagradas que se guardavam secretamente nos ME, perguntava-lhe como se fez isto e aquilo.
Examinou as criaturas das três jaulas, contemplou às criaturas bípedas.
As essências se transmitem por inseminação de um macho a uma fêmea, os dois fios entrelaçados se separam e combinam para forjar uma descendência.
Que um varão Anunnaki fecunde a uma fêmea bípede, que nasça uma descendência de combinação! Assim disse Ninmah.
Isso tentamos, mas houve falhas!, respondeu-lhe Enki.
Não houve concepção, não houve parto!

Vem agora o relato de como se criou o Trabalhador Primitivo, de como Enki e Ninmah, com a ajuda da Ningishzidda, forjaram ao ser.
Terá que tentar conseguir outra forma de mesclar as essências, disse Ninmah.
Terá que encontrar outra forma de combinar os dois fios das essências, para que não resulte danificada a porção da Terra.
Tem-se que configurar para que receba nossa essência gradualmente, só se poderia tentar pouco a pouco a partir das fórmulas ME da essência do Nibiru!
Ninmah preparou uma mescla em um recipiente de cristal, pôs com muito cuidado o óvulo de uma fêmea bípede, junto com a que continha a semente Anunnaki, fecundou o óvulo; inseriu de novo o óvulo na matriz da fêmea bípede.
Desta vez houve concepção, havia um parto em florações!
Os líderes esperaram o tempo previsto para o nascimento, esperavam os resultados com o coração cheio de ansiedade.
O tempo previsto se cumpriu, mas não houve nascimento!
Desesperada, Ninmah fez um corte, o que tinha sido concebido extraiu com tenazes. Era um ser vivo! Enki exclamou com regozijo. Conseguimo-lo!, gritou Ningishzidda jubiloso.
Ninmah sustentava em suas mãos ao recém-nascido, mas ela não estava cheia de gozo: o recém-nascido tinha cabelo por toda parte, sua parte superior era como as das criaturas da Terra, as partes inferiores se pareciam mais às dos Anunnaki.
Deixaram que a fêmea bípede cuidasse do recém-nascido, que mamasse seu leite. O recém-nascido cresceu rápido, o que no Nibiru era um dia, era um mês no Abzu. O menino da Terra se fez mais alto, não era a imagem dos Anunnaki; suas mãos não se adaptavam às ferramentas, e não emitia mais que grunhidos!
Temos que voltar a tentá-lo!, disse Ninmah. Terá que ajustar a mescla; me deixem ensaiar com os ME, deixem que faça o esforço com este ou aquele ME! Com a ajuda de Enki e de Ningishzidda repetiram os procedimentos, Ninmah considerou cuidadosamente as essências dos ME, tomou um pouco de um deles, tomou um pouco de outro deles, logo fecundou na terrina de cristal o óvulo da fêmea da Terra.
Houve concepção, quando se cumprisse o tempo haveria nascimento!
Este se parecia mais aos Anunnaki; deixaram que a mãe lhe desse de mamar, deixaram que o recém-nascido se convertesse em menino.
Por seu aspecto, era atrativo; suas mãos estavam conformadas para sustentar ferramentas; puseram a prova seus sentidos, encontraram-nos deficientes: o menino da Terra não podia ouvir, sua visão era vacilante. Uma e outra vez, Ninmah reajustou as mesclas, das fórmulas tomou pingos e partes; um ser tinha os pés paralisados, a outro gotejava o sêmen, a outro tremiam as mãos, a outro lhe funcionava mal o fígado; outro tinha as mãos muito curtas para alcançar a boca, outro não tinha os pulmões adequados para respirar. Enki estava decepcionado com os resultados. Não conseguimos o Trabalhador Primitivo!, disse a Ninmah.
Estou descobrindo através de ensaios o bom ou mau neste ser! Respondeu Ninmah a Enki. Meu coração anima-me a que siga tentando-o! Uma vez mais, Ninmah fez uma mescla; uma vez mais, o recém-nascido era deficiente.
Possivelmente o déficit não se encontre na mescla!, disse-lhe Enki.
Possivelmente o impedimento não esteja nem no óvulo da fêmea nem nas essências!
Pelo que a Terra mesma está forjada, possivelmente seja isso o que falta!
Não use um recipiente de cristais de Nibiru, faz o da argila da Terra!
Assim disse Enki, em posse de grande sabedoria, a Ninmah.
Possivelmente se requeira o que é a própria mescla da Terra, de ouro e cobre!
Assim animou Enki, que sabe coisas, a Ninmah, para que usará a argila do Abzu.
Na Casa da Vida, Ninmah fez um recipiente, o fez com a argila do Abzu.
Como um banho purificador conformou o recipiente, para fazer dentro dele a mescla.
Pôs com cuidado o óvulo de uma fêmea terrestre, de uma bípede, no recipiente de argila, pôs no recipiente a essência vital extraída do sangue de um Anunnaki, através das fórmulas ME dirigiu isso a essência e pouco a pouco e com mesura foram acrescentadas ao recipiente, depois, inseriu o óvulo assim fertilizado na matriz da fêmea terrestre.
Há concepção!, anunciou alegre Ninmah. Esperaram o tempo do nascimento.
Quando se cumpriu o tempo, a fêmea terrestre começou a parir, um menino, um recém-nascido estava a ponto de chegar!
Ninmah extraiu ao recém-nascido com as mãos; era um varão!
Em suas mãos sustentou ao menino; Enki e Ningishzidda estavam pressentem.
Os três líderes puseram-se a rir alegremente. Enki e Ningishzidda se davam palmadas nas costas, Ninmah e Enki se abraçaram e se beijaram. Suas mãos o têm feito!, disse-lhe Enki com um brilho nos olhos.
Deixaram que a mãe desse de mamar ao recém-nascido; este cresceu mais rápido que um menino de Nibiru.
O recém-nascido progrediu de mês em mês, passou de bebê a menino.
Seus membros eram adequados para o trabalho, falar não sabia, não compreendia as palavras, emitia grunhidos e bufos! Enki valorou o assunto, tomou em consideração o que se tinha feito em cada passo e em cada mescla. De tudo o que tentamos e trocou, há uma coisa que nunca se alterou!, disse a Ninmah: sempre se inseriu o óvulo fertilizado na matriz de uma fêmea terrestre.
Possivelmente seja a obstrução que fica! Assim disse Enki. Ninmah olhou Enki, contemplou-o desconcertada. O que, na verdade, está dizendo? dele, exigia ela uma resposta. Estou falando da matriz que dá a luz!, Respondeu Enki. De quem nutre o óvulo fertilizado, de quem dá a luz; para que seja a nossa imagem e semelhança, possivelmente se necessite uma matriz Anunnaki! Na Casa da Vida houve silêncio; Enki estava pronunciando palavras nunca antes escutadas! olharam-se um a outro, estavam pensando no que poderia estar pensando o outro.
Sábia são suas palavras, irmão meu!, disse Ninmah por fim. Possivelmente se inseriu a mescla correta na matriz equivocada; Agora bem, onde está a fêmea entre os Anunnaki que ofereça sua matriz, para criar possivelmente ao Trabalhador Primitivo perfeito, para levar possivelmente um monstro em seu ventre? Assim disse Ninmah, com a voz tremente. Deixa que pergunte a Ninki, minha esposa!, disse Enki. Convoquemos ela à Casa da Vida, para expor o assunto ante ela. Estava-se voltando para partir quando Ninmah lhe pôs a mão no ombro:
Não! Não!, disse a Enki.
Eu fiz as mesclas, a recompensa e o perigo devem ser meus! Serei eu a que proporcione a matriz Anunnaki, a que confronte o bom ou o mau fado!
Enki inclinou a cabeça, abraçou-a brandamente. Assim seja!, disse-lhe. Fizeram a mescla no recipiente de argila, uniram o óvulo de uma fêmea terrestre com a essência masculina Anunnaki.
Enki inseriu o óvulo fertilizado na matriz de Ninmah; houve concepção!
O tempo, concebido por uma mescla, quanto durará?, perguntaram-se um a outro.
Serão nove meses de Nibiru? Serão nove meses da Terra?
Depois que na Terra, antes que no Nibiru, chegou o parto; Ninmah deu a luz a um varão!
Enki sustentou entre suas mãos ao menino; era a imagem da perfeição.
Deu umas palmadas nas partes traseiras do menino; o recém-nascido emitiu os sons adequados!
Passou o recém-nascido a Ninmah; ela o levantou entre suas mãos.
Minhas mãos o têm feito!, exclamou vitoriosa.

Vem agora o relato de como lhe pôs por nome Adamu, e de como se fez Ti-Amat para ele, uma contraparte fêmea.
Os líderes examinaram com atenção o aspecto e os membros do recém nascido: suas orelhas tinham boa forma, não tinha os olhos obstruídos, tinha os membros adequados, conformados como pernas na parte inferior e como mãos na parte superior.
Não era peludo como os selvagens, seu cabelo era negro escuro, sua pele era tersa (pura, limpa, brilhante), tersa como a pele dos Anunnaki, a cor de seu sangue era vermelho escuro, do mesmo tom que a argila do Abzu.
Olharam sua parte íntima: sua forma era estranha, a parte dianteira estava envolta com uma pele. À diferença da parte íntima dos Anunnaki, pendurava-lhe uma pele da parte dianteira!
Que o Terrestre se distingua de nós, os Anunnaki, por esta pele!, disse Enki.
O recém-nascido começou a chorar; Ninmah o estreitou contra seu peito; deu-lhe o peito, o menino ficou a chupar do peito.
Conseguimos a perfeição!, disse Ningishzidda eufórico.
Enki olhava fixamente a sua irmã; não estava vendo Ninmah e a um ser, a não ser a mãe e filho.
Porá-lhe um nome?, perguntou Enki. É um ser, não uma criatura! Ninmah pôs sua mão sobre o corpo do recém-nascido, acariciou com seus dedos sua vermelha e escura pele. Chamarei-lhe Adamu!, disse Ninmah. Que Como Argila da Terra É, esse será seu nome! Fizeram um berço para o recém-nascido Adamu, puseram-no em um rincão da Casa da Vida. Verdadeiramente, conseguimos um modelo de Trabalhador Primitivo!, disse Enki. Agora se necessita um exército de trabalhadores como ele!, recordou-lhes Ningishzidda a seus maiores. Na verdade, será um modelo; por isso a ele se refere, será tratado como um primogênito, do duro trabalho lhe protegerá, só sua essência será como um molde! Assim disse Enki; Ninmah ficou muito satisfeita com seu decreto. Que matrizes levarão os óvulos fertilizados à partir de agora?, perguntou Ningishzidda.
Os líderes ponderaram o assunto; Ninmah ofereceu uma solução. Ninmah reuniu as curadoras de sua cidade, Shurubak; explicou-lhes o trabalho que se requeria delas, levou-as até o berço de Adamu, para que apreciassem ao recém-nascido Terrestre. Não é um mandato levar a cabo este trabalho!, disse-lhes Ninmah: Seu próprio desejo é a decisão!
Das Anunnaki reunidas, sete se adiantaram, sete aceitaram a tarefa. Que se recordem seus nomes para sempre!, disse Ninmah a Enki. Seu trabalho é heróico, graças a elas nascerá uma raça de Trabalhadores Primitivos! As sete que se adiantaram, cada uma anunciou seu nome; Ningishzidda registrou os nomes: Ninimma, Shuzianna, Ninmada, Ninbara, Ninmug, Musardu e Ningunna. Estes foram os nomes das sete que, por desejo próprio, mães de nascimento foram ser, para conceber e levar Terrestres em suas matrizes, para criar Trabalhadores Primitivos.
Em sete recipientes, feitos de argila do Abzu, Ninmah pôs óvulos das fêmeas bípedas, Ninmah extraiu a essência vital de Adamu, inseriu-a pouco a pouco nos recipientes.
Depois, fez uma incisão nas partes masculinas de Adamu para deixar sair uma gota de sangue.
Seja isto um Signo de Vida; proclame-se sempre que Carne e Alma se combinaram!
Apertou as partes masculinas para que sangrassem, uma gota de sangue acrescentou em cada recipiente para a mescla.
Nesta mescla de argila, o Terrestre e o Anunnaki se enlaçarão! Assim disse Ninmah, um encantamento pronunciou:
À unidade as duas essências, uma do Céu, uma da Terra, juntas se levarão, a da Terra e a de Nibiru, enlaçarão-se por parentesco sangüíneo! Isto pronunciou Ninmah; Ningishzidda também tomou nota de suas palavras.
Os óvulos fertilizados se inseriram nas matrizes das heroínas iluminadas.
Houve concepção; por antecipado, calculou-se o tempo previsto.
No tempo previsto, tiveram lugar os partos!
No tempo previsto, nasceram sete Terrestres varões, seus rasgos eram os adequados, emitiam bons sons; foram amamentados pelas heroínas.
Criaram-se sete Trabalhadores Primitivos!, disse Ningishzidda. Repita o procedimento, que sete mais assumam o trabalho!
Meu filho!, disse-lhe Enki. Nem sequer de sete em sete será suficiente, fariam falta muitas heroínas curadoras, seu trabalho deste modo se faria eterno!
Certamente, é um trabalho muito exigente, é pouco menos que insuportável!, disse-lhes Ninmah.
Temos que fazer fêmeas!, disse Enki, para que sejam os casais do varões.
Que se conheçam, para que os dois se façam uma só carne.
Que procriem por si só, que façam sua própria prole, que por si mesmos façam nascer Trabalhadores Primitivos, para relevar às mulheres Anunnaki! Tem que trocar as fórmulas ME, ajustaria de varão a fêmea! Assim disse Enki a Ningishzidda. Para fazer um casal para o Adamu, é necessária a concepção na matriz de uma Anunnaki!
Assim lhe respondeu Ningishzidda a seu pai Enki. Enki dirigiu seu olhar para Ninmah; antes que ela pudesse falar, ele levantou a mão.

Deixa que esta vez chame a minha esposa Ninki!, disse com voz poderosa, Se estiver disposta, que ela crie o molde para a fêmea Terrestre! Ao Abzu, à Casa da Vida, chamaram Ninki, mostraram ao Adamu, explicaram tudo, deram-lhe explicações do trabalho que se requeria, deram-lhe conta do êxito e do perigo.